Um teatro grego típico com a designação de suas várias partesOs teatros (de theatron, "local onde se vê") surgiram a partir do século VI a.C.. Julga-se que antes disso as primeiras representações teatrais seriam realizadas em locais públicos como a ágora de Atenas.
Os teatros situavam-se ao ar livre, nos declives das encostas, locais que proporcionavam uma boa acústica. Inicialmente os bancos eram feitos de madeira, mas a partir do século IV a.C. passaram a ser construídos em pedra.
Para além a platéia distinguiam-se várias áreas no teatro. A orquestra era a área circular em terra batida ou com lajes de pedra situada no centro das bancadas, onde o coro realizava a sua interpretação. Julga-se que a orquestra teria de início uma forma quadrangular, como no Teatro de Tóricos. No centro da orquestra ficava a thymele, um altar em honra a Dioniso, que servia não só para oferecer sacrifícios, mas também como adereço. Em cada lado da orquestra existiam as entradas para o coro, os parodoi.
Detrás da orquestra estava a skenê, o cenário, estrutura cuja função inicial foi servir como local onde os actores trocavam de roupa, mas que passou também a representar a fachada de um palácio ou de um templo. Frente à skenê estava o proscenium, onde os actores representavam os papéis, se bem que estes também se deslocassem até à orquestra.
Dos teatros da Antiga Grécia alguns dos mais importantes são o Teatro de Epidauro, o Teatro de Dodona, o Odeon de Herodes Ático, o Teatro de Delfos, o Teatro de Segesta, o Teatro de Siracusa e o Teatro de Dionísio.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Os géneros
Comédia
Comédia Busto de Eurípides, cópia romana de original grego do século IV a.C., Museu Pio-ClementinoA comédia passou a integrar as Grandes Dionísias em 488 a.C., tendo tido portanto um reconhecimento meio século depois da tragédia. No ano de 440 a.C. a comédia foi também introduzida nas Leneias, outro festival em honra Dioniso no inverno. Na comédia o coro assumia uma importância maior que na tragédia e verificava-se uma maior interactividade com o público, já que os actores dialogavam com este.
Da Comédia Antiga apenas sobreviveram os trabalhos de Aristófanes, que se inspiram na vida de Atenas e que se caracterizam pela crítica aos governantes (Os Cavaleiros, Os Acarnenses), à educação dos sofistas (As Nuvens) e à guerra (Lisístrata). Um dos políticos mais criticados por Aristófanes foi Cléon, que teria levado Aristófanes aos tribunais por se sentir ofendido.
A Comédia Nova desenvolveu-se a partir da morte de Alexandre Magno em 323 a.C. até 260 a.C.. Teve em Menandro o seu principal representante. A política já não era um dos temas explorados, preferindo-se enredos que giravam em torno de identidades falsas, intrigas familiares e amorosas.
Tragédia
Tragédia (do grego antigo τραγῳδία, composto de τράγος "bode" e ᾠδή "canto") é uma forma de drama, que se caracteriza pela sua seriedade e dignidade, frequentemente envolvendo um conflito entre uma personagem e algum poder de instância maior, como a lei, os deuses, o destino ou a sociedade.
Suas origens são obscuras, mas é certamente derivada da rica poética e tradição religiosa da Grécia Antiga. Suas raízes podem ser rastreadas mais especificamente nos ditirambos, os cantos e danças em honra ao deus grego Dionísio (conhecido entre os romanos como Baco). Dizia-se que estas apresentações etilizadas e extáticas foram criadas pelos sátiros, seres meio bodes que cercavam Dionísio em suas orgias, e as palavras gregas τράγος, tragos, (bode) e ᾠδή, odé, (canto) foram combinadas na palavra tragoidia (algo como "canções dos bodes"), da qual a palavra tragédia é derivada.
Drama
A palavra drama origina-se na Grécia Antiga significando ação (δράω /dráō).
Aristóteles, em sua Poética, divide a literatura de sua época, que se originara da forma oral, nos modos narrativo ou épico, dramático e misto. A partir desta análise, central em toda a análise dos gêneros literários, teóricos dividiram a literatura nos modos narrativo, dramático e lírico.
Drama é também usado como definição genérica de filmes, cinema, telenovelas, teatro, substituindo-se estes termos (ex: O drama de Ibsen, significando o teatro de Ibsen).
Alguns filmes de drama famosos
Citizen Kane, de 1941
Casablanca, de 1942
Mildred Pierce, de 1945
Gilda, 1946
Gentleman's Agreement, de 1947
Hamlet, de 1948
Sunset Boulevard, de 1950
Rashōmon, de 1951
A Streetcar Named Desire, de 1951
On the Waterfront, de 1954
La strada, de 1954
Rebel Without a Cause, de 1955
Et Dieu... créa la femme, de 1956
Giant, de 1956
Twelve Angry Men, de 1957
Imitation of Life, de 1959
The Hustler, de 1961
Splendor in the Grass, de 1961
Jules et Jim, de 1962
The Miracle Worker, de 1962
Days of Wine and Roses, de 1962
Le feu follet, de 1963
Hud, de 1963
Vidas Secas, de 1963
Alexis Zorbas, de 1964
Ship of Fools, de 1965
Who's Afraid of Virginia Woolf?, de 1966
Belle de jour, de 1967
Romeo and Juliet, de 1968
They Shoot Horses, Don't They?, de 1969
A Clockwork Orange, de 1971
Le souffle au cœur, de 1971
Ultimo tango a Parigi, de 1972
One Flew Over the Cuckoo's Nest, de 1975
Taxi Driver, de 1976
Coming Home, de 1978
The Champ, de 1979
Kramer vs. Kramer, de 1979
Coal Miner's Daughter, de 1980
The Elephant Man, de 1980
Ordinary People, de 1980
Chariots of Fire, de 1981
Pixote, a Lei do Mais Fraco, de 1981
Fanny och Alexander, de 1982
Missing, de 1982
Sophie's Choice, de 1982
Tender Mercies, de 1983
The Killing Fields, de 1984
Places in the Heart, de 1984
The Color Purple, de 1985
O Beijo da Mulher-Aranha, de 1985
84 Charing Cross Road, de 1987
The Accused, de 1988
Cinema Paradiso, de 1988
Rain Man, de 1988
Nuovo cinema Paradiso, de 1988
My Left Foot, de 1989
Born on the Fourth of July, de 1989
The Crying Game, de 1992
Howards End, de 1992
Scent of a Woman, de 1992
The Age of Innocence, de 1993
In the Name of the Father, de 1993
The Piano, de 1993
Schindler's List, de 1993
Philadelphia, de 1993
Forrest Gump, de 1994
Leaving Las Vegas, de 1995
The Bridges of Madison County, de 1995
The English Patient, de 1996
Shine, de 1996
Good Will Hunting, de 1997
La vita è bella, de 1997
Saving Private Ryan, de 1998
Boys Don't Cry, de 1999
The Green Mile, de 1999
Magnolia, de 1999
Dancer in the Dark, de 2000
Traffic, de 2000
A Beautiful Mind, de 2001
Monster's Ball, de 2001
About Schmidt, de 2002
Cidade de Deus, de 2002
The Hours, de 2002
The Pianist, de 2002
Cold Mountain, de 2003
Monster, de 2003
Mystic River, de 2003
Shi mian mai fu, de 2004
Million Dollar Baby, de 2004
The Passion of the Christ, de 2004
Ray, de 2004
Brokeback Mountain, de 2005
Capote, de 2005
The Constant Gardener, de 2005
Good Night, and Good Luck, de 2005
Memoirs of a Geisha, de 2005
Babel, de 2005
Little Children, de 2006
The Queen, de 2006
There Will Be Blood, de 2007
The Duchess, de 2008
Milk, de 2008
Musícal
Teatro Musical é um estilo de teatro que combina música, canções, dança, e diálogos falados. Esta delimitada por um lado pela sua co-relação com a ópera e por outro pelo cabaré, os três apresentam estilos diferentes, mas suas linhas deliminatórias muitas vezes são difícies de conceituar.
Existem três componentes para um musical: a música, interpretação teatral e o enredo. O enredo de um musical refere-se a parte falada (não cantada) da peça; entretanto, o "enredo" pode também se referir a parte dramática do espetáculo. Interpretação teatral se relaciona as performances de dança, encenação e canto. A música e a letra juntas formam o escopo do musical; as letras e o enredo são freqüentemente impressos como um libreto.
Bharathanatyam:Teatro musical na India
O teatro musical no mundo tem sinônimos como Teatro de Revista (Brasil), Comédie musicale (França).
É muito comum ao teatro musical que os trabalhos que tenham sucesso sejam usado no cinema ou adaptados para televisão. Por outro lado alguns programas populares de televisão tem um ou outro episódio ao estilo de um musical como uma peça dentro de seu formato normal(exemplos incluem episódios de Fama,Ally McBeal, Buffy the Vampire Slayer's no episódio Once More with Feeling, Oz's Variety. Se percebe facilmente isso quando repentinamente os personagens começam a cantar e dançar como se estivessem em um teatro musical durante o episódio, outros exemplos em animação são os episódios de The Simpsons, South Park e Family Guy) -- a série televisiva Cop Rock, onde são extensamente usados os formatos musicais, não foi um sucesso.
Mesmo o teatro musical esteja espalhado pelo mundo todo, suas produções são elaboradas muito freqüentemente na Broadway em New York, no West End em Londres, e na França.
Um musical pode durar uns poucos minutos ou varias horas; entretanto, os mais populares musicais duram de duas horas à duas horas e quarenta e cinco minutos. Musicais hoje são normalmente apresentados com um intervalos de quinze minutos de duranção; no primeiro ato, é quase sempre de idêntica duração o segundo. Um musical tem normalmente por volta de vinte a trinta canções de vários tamanhos (incluindo uma reprise e adpatação para coral) entre as cenas com diálogos. Alguns musicais , entretanto, tem cançoes entrelaçadas e não tem diálogos falados. Esta é a linha fronteiriça entre musicais e ópera.
Um momento de grande emoção dramática é freqüentemente encenado numa canção. Proverbialmente, "quando a emoção torna-se tão forte no discurso, você canta; quando ela se torna tão forte na canção, você dança." Uma canção deve ser adaptada ao personagem (ou personagens) e na sua situação dentro do enredo. Um show normalmente se abre com uma canção que dá o tom ao musical, introduz de alguma forma os personagens principais, e mostra o enfoque da peça. Dentro da concentrada natureza do musical, os autores devem desenvolver os personagens e o planejamento.
A música apresenta uma forma excelente de expressar a emoção. Entretanto, na média, poucas palavras são cantadas nestes cinco minutos de canção. Portanto existe pouco tempo para desenvolver o drama que transcorre durante a peça, desde que um musical pode ter uma hora e meia ou mais de música.
O time de colaboradores de um Musical
O teatro Musical é um trabalho colaborativo com uma longa tradição histórica tanto nos tratados como na estrutura, embora novos autores dos musicais tentem flexionar esta forma de expressão tentando coisas novas, ou explorando situações que não foram exploradas ainda. Os Musicais são costumeiramente reconhecidos como uma combinação de letras, canções e dialogo falado.
Os autores
Existem normalmente vários autores em um musical. São poucos os musicais que foram escritos por apenas uma pessoa. Uma parceria de colaboradores compositores (música), letristas (lírica) e escritores (script) são gerenciados, por um compositor/letrista, letrista/escritor (também conhecidos como letristas) ou por fim de um escritor/compositor. Podem haver muitos escritores, letristas e compositores em um musical.
Não existe uma resposta fácil para a constante dúvida sobre o teatro musical: "O que vem primeiro a letra ou música?" Cada colaborador trabalha de uma forma diferente, e tende a ser único em sua forma de trabalhar. As vezes um melodia inspira uma letra. As vezes uma letra inspira uma melodia. Entretanto, a maior inspiração para todos os autores é movida pelo tema da história principal apresentada no show.
A idéia inicial para um novo musical pode vir dos próprios autores, ou eles podem ter sido contratados para escreverem um musical sobre um assunto especifico. O teatro musical tem uma longa tradição de adaptar livros e outros materiais para este gênero
Comédia Busto de Eurípides, cópia romana de original grego do século IV a.C., Museu Pio-ClementinoA comédia passou a integrar as Grandes Dionísias em 488 a.C., tendo tido portanto um reconhecimento meio século depois da tragédia. No ano de 440 a.C. a comédia foi também introduzida nas Leneias, outro festival em honra Dioniso no inverno. Na comédia o coro assumia uma importância maior que na tragédia e verificava-se uma maior interactividade com o público, já que os actores dialogavam com este.
Da Comédia Antiga apenas sobreviveram os trabalhos de Aristófanes, que se inspiram na vida de Atenas e que se caracterizam pela crítica aos governantes (Os Cavaleiros, Os Acarnenses), à educação dos sofistas (As Nuvens) e à guerra (Lisístrata). Um dos políticos mais criticados por Aristófanes foi Cléon, que teria levado Aristófanes aos tribunais por se sentir ofendido.
A Comédia Nova desenvolveu-se a partir da morte de Alexandre Magno em 323 a.C. até 260 a.C.. Teve em Menandro o seu principal representante. A política já não era um dos temas explorados, preferindo-se enredos que giravam em torno de identidades falsas, intrigas familiares e amorosas.
Tragédia
Tragédia (do grego antigo τραγῳδία, composto de τράγος "bode" e ᾠδή "canto") é uma forma de drama, que se caracteriza pela sua seriedade e dignidade, frequentemente envolvendo um conflito entre uma personagem e algum poder de instância maior, como a lei, os deuses, o destino ou a sociedade.
Suas origens são obscuras, mas é certamente derivada da rica poética e tradição religiosa da Grécia Antiga. Suas raízes podem ser rastreadas mais especificamente nos ditirambos, os cantos e danças em honra ao deus grego Dionísio (conhecido entre os romanos como Baco). Dizia-se que estas apresentações etilizadas e extáticas foram criadas pelos sátiros, seres meio bodes que cercavam Dionísio em suas orgias, e as palavras gregas τράγος, tragos, (bode) e ᾠδή, odé, (canto) foram combinadas na palavra tragoidia (algo como "canções dos bodes"), da qual a palavra tragédia é derivada.
Drama
A palavra drama origina-se na Grécia Antiga significando ação (δράω /dráō).
Aristóteles, em sua Poética, divide a literatura de sua época, que se originara da forma oral, nos modos narrativo ou épico, dramático e misto. A partir desta análise, central em toda a análise dos gêneros literários, teóricos dividiram a literatura nos modos narrativo, dramático e lírico.
Drama é também usado como definição genérica de filmes, cinema, telenovelas, teatro, substituindo-se estes termos (ex: O drama de Ibsen, significando o teatro de Ibsen).
Alguns filmes de drama famosos
Citizen Kane, de 1941
Casablanca, de 1942
Mildred Pierce, de 1945
Gilda, 1946
Gentleman's Agreement, de 1947
Hamlet, de 1948
Sunset Boulevard, de 1950
Rashōmon, de 1951
A Streetcar Named Desire, de 1951
On the Waterfront, de 1954
La strada, de 1954
Rebel Without a Cause, de 1955
Et Dieu... créa la femme, de 1956
Giant, de 1956
Twelve Angry Men, de 1957
Imitation of Life, de 1959
The Hustler, de 1961
Splendor in the Grass, de 1961
Jules et Jim, de 1962
The Miracle Worker, de 1962
Days of Wine and Roses, de 1962
Le feu follet, de 1963
Hud, de 1963
Vidas Secas, de 1963
Alexis Zorbas, de 1964
Ship of Fools, de 1965
Who's Afraid of Virginia Woolf?, de 1966
Belle de jour, de 1967
Romeo and Juliet, de 1968
They Shoot Horses, Don't They?, de 1969
A Clockwork Orange, de 1971
Le souffle au cœur, de 1971
Ultimo tango a Parigi, de 1972
One Flew Over the Cuckoo's Nest, de 1975
Taxi Driver, de 1976
Coming Home, de 1978
The Champ, de 1979
Kramer vs. Kramer, de 1979
Coal Miner's Daughter, de 1980
The Elephant Man, de 1980
Ordinary People, de 1980
Chariots of Fire, de 1981
Pixote, a Lei do Mais Fraco, de 1981
Fanny och Alexander, de 1982
Missing, de 1982
Sophie's Choice, de 1982
Tender Mercies, de 1983
The Killing Fields, de 1984
Places in the Heart, de 1984
The Color Purple, de 1985
O Beijo da Mulher-Aranha, de 1985
84 Charing Cross Road, de 1987
The Accused, de 1988
Cinema Paradiso, de 1988
Rain Man, de 1988
Nuovo cinema Paradiso, de 1988
My Left Foot, de 1989
Born on the Fourth of July, de 1989
The Crying Game, de 1992
Howards End, de 1992
Scent of a Woman, de 1992
The Age of Innocence, de 1993
In the Name of the Father, de 1993
The Piano, de 1993
Schindler's List, de 1993
Philadelphia, de 1993
Forrest Gump, de 1994
Leaving Las Vegas, de 1995
The Bridges of Madison County, de 1995
The English Patient, de 1996
Shine, de 1996
Good Will Hunting, de 1997
La vita è bella, de 1997
Saving Private Ryan, de 1998
Boys Don't Cry, de 1999
The Green Mile, de 1999
Magnolia, de 1999
Dancer in the Dark, de 2000
Traffic, de 2000
A Beautiful Mind, de 2001
Monster's Ball, de 2001
About Schmidt, de 2002
Cidade de Deus, de 2002
The Hours, de 2002
The Pianist, de 2002
Cold Mountain, de 2003
Monster, de 2003
Mystic River, de 2003
Shi mian mai fu, de 2004
Million Dollar Baby, de 2004
The Passion of the Christ, de 2004
Ray, de 2004
Brokeback Mountain, de 2005
Capote, de 2005
The Constant Gardener, de 2005
Good Night, and Good Luck, de 2005
Memoirs of a Geisha, de 2005
Babel, de 2005
Little Children, de 2006
The Queen, de 2006
There Will Be Blood, de 2007
The Duchess, de 2008
Milk, de 2008
Musícal
Teatro Musical é um estilo de teatro que combina música, canções, dança, e diálogos falados. Esta delimitada por um lado pela sua co-relação com a ópera e por outro pelo cabaré, os três apresentam estilos diferentes, mas suas linhas deliminatórias muitas vezes são difícies de conceituar.
Existem três componentes para um musical: a música, interpretação teatral e o enredo. O enredo de um musical refere-se a parte falada (não cantada) da peça; entretanto, o "enredo" pode também se referir a parte dramática do espetáculo. Interpretação teatral se relaciona as performances de dança, encenação e canto. A música e a letra juntas formam o escopo do musical; as letras e o enredo são freqüentemente impressos como um libreto.
Bharathanatyam:Teatro musical na India
O teatro musical no mundo tem sinônimos como Teatro de Revista (Brasil), Comédie musicale (França).
É muito comum ao teatro musical que os trabalhos que tenham sucesso sejam usado no cinema ou adaptados para televisão. Por outro lado alguns programas populares de televisão tem um ou outro episódio ao estilo de um musical como uma peça dentro de seu formato normal(exemplos incluem episódios de Fama,Ally McBeal, Buffy the Vampire Slayer's no episódio Once More with Feeling, Oz's Variety. Se percebe facilmente isso quando repentinamente os personagens começam a cantar e dançar como se estivessem em um teatro musical durante o episódio, outros exemplos em animação são os episódios de The Simpsons, South Park e Family Guy) -- a série televisiva Cop Rock, onde são extensamente usados os formatos musicais, não foi um sucesso.
Mesmo o teatro musical esteja espalhado pelo mundo todo, suas produções são elaboradas muito freqüentemente na Broadway em New York, no West End em Londres, e na França.
Um musical pode durar uns poucos minutos ou varias horas; entretanto, os mais populares musicais duram de duas horas à duas horas e quarenta e cinco minutos. Musicais hoje são normalmente apresentados com um intervalos de quinze minutos de duranção; no primeiro ato, é quase sempre de idêntica duração o segundo. Um musical tem normalmente por volta de vinte a trinta canções de vários tamanhos (incluindo uma reprise e adpatação para coral) entre as cenas com diálogos. Alguns musicais , entretanto, tem cançoes entrelaçadas e não tem diálogos falados. Esta é a linha fronteiriça entre musicais e ópera.
Um momento de grande emoção dramática é freqüentemente encenado numa canção. Proverbialmente, "quando a emoção torna-se tão forte no discurso, você canta; quando ela se torna tão forte na canção, você dança." Uma canção deve ser adaptada ao personagem (ou personagens) e na sua situação dentro do enredo. Um show normalmente se abre com uma canção que dá o tom ao musical, introduz de alguma forma os personagens principais, e mostra o enfoque da peça. Dentro da concentrada natureza do musical, os autores devem desenvolver os personagens e o planejamento.
A música apresenta uma forma excelente de expressar a emoção. Entretanto, na média, poucas palavras são cantadas nestes cinco minutos de canção. Portanto existe pouco tempo para desenvolver o drama que transcorre durante a peça, desde que um musical pode ter uma hora e meia ou mais de música.
O time de colaboradores de um Musical
O teatro Musical é um trabalho colaborativo com uma longa tradição histórica tanto nos tratados como na estrutura, embora novos autores dos musicais tentem flexionar esta forma de expressão tentando coisas novas, ou explorando situações que não foram exploradas ainda. Os Musicais são costumeiramente reconhecidos como uma combinação de letras, canções e dialogo falado.
Os autores
Existem normalmente vários autores em um musical. São poucos os musicais que foram escritos por apenas uma pessoa. Uma parceria de colaboradores compositores (música), letristas (lírica) e escritores (script) são gerenciados, por um compositor/letrista, letrista/escritor (também conhecidos como letristas) ou por fim de um escritor/compositor. Podem haver muitos escritores, letristas e compositores em um musical.
Não existe uma resposta fácil para a constante dúvida sobre o teatro musical: "O que vem primeiro a letra ou música?" Cada colaborador trabalha de uma forma diferente, e tende a ser único em sua forma de trabalhar. As vezes um melodia inspira uma letra. As vezes uma letra inspira uma melodia. Entretanto, a maior inspiração para todos os autores é movida pelo tema da história principal apresentada no show.
A idéia inicial para um novo musical pode vir dos próprios autores, ou eles podem ter sido contratados para escreverem um musical sobre um assunto especifico. O teatro musical tem uma longa tradição de adaptar livros e outros materiais para este gênero
Os Autores
Sófocles (496 a 406 a.C. aproximadamente)
Principal texto: Édipo Rei. Tema principal que tratava: as grandes figuras reais
Sófocles foi um dramaturgo grego, um dos mais importantes escritores de tragédia ao lado de Ésquilo e Eurípedes. Suas peças retratam personagens nobres e da realeza. Filho de um rico mercador, nasceu em Colono, perto de Atenas, na época do governo de Péricles, o apogeu da cultura helênica.
Escreveu cerca de 120 peças, das quais apenas sete "sobrevivem" até os dias de hoje, e também trabalhou como ator. Foi ordenado sacerdote de Asclépio, o deus da medicina, e eleito duas vezes para a Junta de Generais, que administrava os negócios civis e militares de Atenas. Dirigiu o departamento do Tesouro, que controlava os fundos da Confederação de Delos.
Aristófanes (445 a.C.? – 386 a.C.) Dramaturgo grego considerado o maior representante da comédia grega clássica É considerado o maior representante da Comédia Antiga. Nasceu em Atenas e, embora sua vida seja pouco conhecida, sua obra permite deduzir que teve uma formação requintada. Aristófanes viveu toda a sua juventude sob o esplendor do Século de Péricles. Aristófanes foi testemunha também do início do fim daquela grande Atenas. Ele viu o início da Guerra do Peloponeso, que arruinou a hélade. Ele, da mesma forma, viu de perto o papel nocivo dos demagogos na destruição econômica, militar e cultural de sua cidade-estado. À sua volta, à volta da acrópole de Atenas, florescia a sofística -a arte da persuasão-, que subvertia os conceitos religiosos, políticos, sociais e culturais da sua civilização. Conta-se que teve dois filhos, que também seguiram a carreira do pai.
Eurípides (484 a 406 a.C aproximadamente)
Principal texto: As troianas Tema principal que tratava: dos renegados, dos vencidos (pai do drama ocidental)
Eurípedes foi o último dos três grandes autores trágicos da Atenas clássica (os outros dois foram Ésquilo e Sófocles). Especialistas estimam que Eurípedes tenha escrito 95 peças, embora quatro delas provavelmente tenham sido escritas por Critias. Ele foi autor do maior número de peças trágicas da Grécia que chegaram até nós: dezoito no total (de Ésquilo e Sófocles sobreviveram, de cada um, sete peças completas). Hoje, é amplamente aceito que Rhesus, tida como a décima nona peça completa, possivelmente não seja de Euripides.[1] Fragmentos, alguns substanciais, da maioria das outras peças também sobreviveram.
Ésquilo (525 a 456 a.C.. aproximadamente)
Principal texto: Prometeu acorrentado. Tema principal que tratava: contava fatos sobre os deuses e os mitos
Ésquilo foi um poeta trágico grego. É considerado como o fundador da tragédia. Foi soldado em Maratona, Salamina e Plateias (o que explica várias peças de cariz militarista, como Sete contra Tebas e sobretudo, derivado da sua experiência directa, Os persas). Na sua biografia ressalta desde logo a sua naturalidade: Eleusis, na Ática, cidade famosa pelos Mistérios de Elêusis, cerimónia iniciática de que ainda se desconhece a verdadeira componente (a este propósito Ésquilo terá sido julgado pelo facto de ter revelado os Mistérios, tendo, no entanto, sido absolvido). Ao longo da sua vida Ésquilo assistiu à consolidação da democracia ateniense, tendo posteriormente viajado para Siracusa a convite do tirano Hiéron, onde terá travado conhecimento com os místicos pitagóricos. Na sua obra destaca-se a importância dada ao sofrimento, narrando as sagas dos Deuses e dos Mitos (como por exemplo em Prometeu Acorrentado). Terá escrito 79 tragédias (segundo alguns autores cerca de 90), das quais se conservaram apenas sete tragédias completas (para além de inúmeros fragmentos dispersos de outras)
Mesmo com todas as inovações, a história do Deus continuava sendo narrada, sempre na terceira pessoa, com muito respeito e distanciamento. Até que em 534a.C., um corifeu chamado Téspis, resolve encarnar o personagem Dioniso, e transforma a narração, num discurso referido na primeira pessoa. Nasce o primeiro actor!"Eu sou Dioniso" – diz Téspis, considerado historicamente o primeiro actor.Conta-se que Sólon, famoso legislador grego, assistindo à nova proposta de Téspis, perguntou-lhe se ele não se envergonhava de mentir, fingindo ser alguém que de facto não era. Ao que Téspis respondeu, dizendo:- Mas eu estou apenas a brincar.Sólon, muito preocupado, argumentou, dizendo:- Mas a partir de agora as pessoas também poderão mentir / brincar nos contratos. Neste curto diálogo entre Téspis e Sólon podemos perceber o carácter de jogo e de brincadeira (que Sólon chama de mentira), sempre inerente ao trabalho do actor.
No início da história o actor foi chamado de Hypocrités (hipócrita), ou seja, aquele que finge ser alguém que não é.
No início da história o actor foi chamado de Hypocrités (hipócrita), ou seja, aquele que finge ser alguém que não é.
Actor, em grego, era hypocrites («o respondente»), e isto porque respondia ao coro. Téspis, actor de Icária (um dos primeiros baluartes do culto de Dioniso), foi o primeiro a fazer isto, e ainda há quem por vezes chame tespianos aos actores. Como o actor usava uma máscara, a palavra hypocrite veio mais tarde a significar uma pessoa dúplice - alguém que se faz passar pelo que não é. O teatro tem tido sempre o duplo carácter da sinceridade e do fingimento.
Culto a Dionísio
O Culto a Dionísio
Dioniso, deus da vegetação e do vinho, era homenageado pelos primitivos habitantes da Grécia, através de procissões que procuram relembrar toda a sua vida. Estes cortejos reuniam toda a população e eram realizados na época da colheita da uva, como uma forma de agradecimento pela abundância de vegetação. O homem primitivo acreditava que esta homenagem ao deus garantiria sempre uma colheita abundante.
Nestas procissões dionisíacas contava-se a história de Dioniso, de uma forma análoga às procissões da Semana Santa cristã, onde a vida, a paixão e a ressurreição de Jesus Cristo é relembrada.Estas procissões fazem parte de uma tradição muito antiga dos povos primitivos gregos, e aos poucos, ao longo de centenas de anos, vão-se organizando melhor, e adquirindo contornos mais definidos. Então, o que inicialmente era um bando de gente cantando e dançando, com o passar do tempo vai-se transformando em grandiosas representações da vida do Deus, que reunia toda a comunidade, em diferentes coros cantados.
Mais tarde, estas representações dançadas passaram a ter lugar num teatro especial dedicado a Dioniso. Como parte deste espectáculo, um «coro» de homens cantava e dançava. Este coro era a evolução do antigo desfile de foliões, mas no decurso do tempo o número dos seus componentes foi limitado a 15. As mulheres não tomavam parte destas actividades, que eram próprias dos cidadãos - e as mulheres atenienses não podiam ser cidadãs.
Historia do Teatro Grego
Grécia antiga O teatro na Grécia antiga teve suas origens ligadas a Dionisio, divindade da vegetação, da fertilidade e da vinha, cujos rituais tinham um caráter orgiástico. Durante as celebrações em honra do deus, em meio a procissões e com o auxílio de fantasias e máscaras, eram entoados cantos líricos, os ditirambos, que mais tarde evoluíram para a forma de representação plenamente cênica como a que hoje conhecemos através de peças consagradas.
Seu florescimento ocorreu entre 550 a.C. e 220 a.C., sendo cultivado em especial em Atenas, que neste período também conheceu seu esplendor, mas espalhou-se por toda a área de influência grega, desde a Ásia Menor até a Magna Grécia e o norte da África. Sua tradição foi depois herdada pelos romanos, que a levaram até as suas mais distantes províncias, e é uma referência fundamental na cultura do ocidente até os dias de hoje
Seu florescimento ocorreu entre 550 a.C. e 220 a.C., sendo cultivado em especial em Atenas, que neste período também conheceu seu esplendor, mas espalhou-se por toda a área de influência grega, desde a Ásia Menor até a Magna Grécia e o norte da África. Sua tradição foi depois herdada pelos romanos, que a levaram até as suas mais distantes províncias, e é uma referência fundamental na cultura do ocidente até os dias de hoje
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